A caminho da maternidade |
A minha princesa chegou, no dia 11 de setembro, com 39 semanas completas. Infelizmente eu não consegui realizar um dos meus sonhos, que era o parto normal. Mas realmente seria difícil e eu jamais colocaria em risco a saúde da minha filha. No dia anterior ao nascimento, fiz o último ultrassom e o meu líquido amniótico já estava muito baixo. Então, já marcamos a cesárea para o dia seguinte.
A ansiedade de todos que me rodeiam se aflorou ainda mais, até à tarde daquela quinta-feira. Às 14h40, a Alice saiu da minha barriga, pesando 4,4kg e medindo 53cm, na maternidade do hospital Santa Helena. Um bebezão que deu trabalho para sair até por cesárea.
A Alice é uma bebê supertranquila, só mama e dorme, praticamente nem chora. Uma bênção! Inclusive, surpreendeu-me no dia da vacina e para furar a orelha, chorou muito menos do que eu esperava.
AMAMENTAÇÃO
Ao contrário do que muita gente pensa, amamentar não é simplesmente um ato instintivo. Há uma série de variáveis que influenciam o início desta fase. Inclusive, o processo é totalmente diferente de um filho para o outro. Pelo menos comigo está sendo assim.
Eu ainda estou vivendo o lado B da amamentação, bicos feridos e dor intensa, parece que a Alice tem dentes. Eu já conhecia esse lado da amamentação, mas com o Davi passou bem mais rápido. E com ele, acho que foi mais fácil, pois eu só recebi alta da maternidade quando eu e ele aprendemos exatamente como deveríamos fazer. Desta vez, eu estou produzindo muito leite, eu já até doei, pois o meu peito estava enchendo demais, o que dificultava a pegada da bebê.
No dia seguinte da nossa alta da maternidade, o meu peito estava quase explodindo. Então, fui ao banco de leite do HMIB (Hospital Materno Infantil de Brasília). Lá tem um atendimento excelente às mães e famílias. Fui auxiliada na ordenha, aprendi muitos macetes importantes para amamentar: as melhores formas de segurar o bebê, cuidados com os seios e a enfermeira que nos atendeu também ensinou a forma certa da pegada à Alice e ao meu marido, que é o nosso principal apoio nas horas das mamadas. Clique aqui para conhecer a forma correta de amamentar o bebê.
Como os meus peitos estavam muito cheios, também aprendi as melhores formas de massageá-los para tirar o excesso de leite, antes de dar o peito à Alice. Não chegaram a empedrar, mas estavam bastante duros. Segundo a enfermeira que me atendeu, o leite vira uma espécie de gelatina e obstrui os canais de saída, por isso fica difícil para o bebê mamar e o deixa extremamente irritado. Aprendi duas formas para massagear os peitos: fazendo círculos com as mãos fechadas, usando os ossos das mãos, sobre os blocos de leite mais duros; ou usando um massageador eletrônico. Clique aqui e veja como preparar a mama para a amamentação.
Agora estou cuidando dos bicos dos meus seios que machucaram bastante. Para isso, estou passando a pomada de lanolina Lansinoh, o óleo de girassol Dersani, o próprio leite e pegando sol nos peitos diariamente, de manhã (antes das 10h) e à tarde (após às 16h). O principal motivo que causa fissuras no peito é a pegada errada do bebê.
RECUPERAÇÃO DA CESÁREA
Outra experiência que foi extremamente diferente entre os meus dois filhos. Quando ganhei o Davi a minha recuperação foi excelente, nem parecia que eu tinha sofrido uma cirurgia. Agora, foi bem mais difícil. Mas eu acredito que os cenários foram os grandes diferenciais. Como o Davi nasceu e foi direto para a UTI, eu não vivi a rotina materna inicial de cuidar do bebê, pegar no colo, amamentar. O repouso contribuiu muito para a minha recuperação. Agora, com a Alice, que realizei todas as tarefas de mamãe (com o maior prazer), eu senti mais os efeitos da cirurgia. Mas já estou bem e em uma semana eu já sumiram os 8kg que eu ganhei durante a gravidez.
ALICE
Apresento a vocês a minha princesa linda:
Alice, princesinha, bem-vinda! Inimiguinha, ta td lindo aqui pelo blog! Vc, como de costume, está de parabéns... Não só pelo lindo trabalho no blog, mas também pela fofura que vc e o Fábio fizeram.
ResponderExcluirAmo vcs
:)